- Fundación TOVPIL

- 17 dic 2012
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Frutos da oração
A oração é uma vivência imediata de Deus que, necessariamente, é acompanhada por uma sensação de plenitude que não admite termos de comparação. Não há no mundo nenhuma sensação que se possa comparar em densidade e júbilo. A Bíblia expressa essa densidade com versículos incomparáveis tais como:

Vós, Senhor, pusestes em meu coração
Mais alegria do que se houvesse trigo e vinho de sobra
(S. 4).
Pela manhã, saciai-nos de vossa misericórdia
e toda nossa vida será alegria e júbilo”
(S. 90).
Se por alegria entendemos a serenidade de quem está por cima dos vaivéns da vida, quem caminha na presença do Senhor vai vestido de alegria. Aqui está a grandeza do orante: poder viver no meio dos conflitos e adversidades com a alma cheia de serenidade e calma.
Tudo o que o amor toca, liberta. Basta experimentar a presença amorosa de Deus e repentinamente a alma sente a impressão de ser livre. Livre de quê? Do temor, inimigo número um do coração humano. O mal do fracasso não é o fracasso, mas o medo do fracasso. O mal da morte não é a morte, mas o temor da morte. Mas, direi como Paulo, de que nem a vida nem a morte, nem o presente nem o futuro, nem o alto nem o profundo, nem as angústias, nem as atribulações, nem as perseguições nem as incompreensões nos poderão apartar de nossa gloriosa liberdade, da paz e do amor.
E aqui nasce o encanto da vida, a qualidade vital e a dimensão humanizada da oração que arrasta consigo aquelas três qualidades de que fala Kazantzakis:
a onipotência sem poder,
a embriaguez sem vino
e a vida sem fim.
Extraído do Dimensão Humanizada da Oração, palestra do Frei Inácio Larrañaga, nas Semanas de Culminância das Oficinas de Oração e vida.




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